A mudança do homem do campo para a cidade trouxe
consequências negativas para a alimentação. As famílias diminuíram o consumo da
famosa mistura brasileira do arroz com feijão, frutas, verduras e legumes e
aumentaram a ingestão de gorduras, principalmente saturadas, além de alimentos
refinados e pobres em fibras, e alimentos industrializados, ricos em gordura
e/ou açúcares, como é o caso do refrigerante, com alto teor de açúcar e nenhum
nutriente.
Dessa forma, o aumento no consumo de alimentos industrializados,
ricos em açúcar, gordura e sal, associado ao menor gasto de energia, devido à
redução da atividade física, levou ao aumento do sobrepeso e obesidade na
população brasileira.
OBESIDADE
A Obesidade é o acúmulo exagerado de gordura no corpo de tal
modo que passa a causar prejuízos à saúde dos indivíduos. Os danos causados são
enormes, como dificuldade para respirar e caminhar, problemas na pele, além de
favorecer o aparecimento de outras doenças como as cardiovasculares, diabetes e
alguns tipos de câncer. Porém, as consequências para a saúde variam de acordo
com a quantidade de gordura e sua distribuição pelo corpo. Para piorar a
situação, a discriminação que essas pessoas podem sofrer, normalmente afeta a
autoestima e causa problemas psicológicos como, por exemplo, a depressão.
Mas como nós podemos determinar se o individuo é obeso ou
não? Primeiramente, devemos calcular seu Índice de Massa Corporal, o famoso
IMC. Você já deve ter ouvido falar em revistas, jornais ou televisão sobre o
IMC. Agora vamos entender o que ele significa e como se calcula esse índice.
O Índice de Massa Corporal é utilizado para avaliar se o
peso está adequado para a altura do indivíduo. Para calculá-lo, primeiramente
devemos saber o peso e a altura da pessoa. O cálculo é o peso em quilogramas
(kg) dividido pela altura em metros quadrados, sendo que adultos com idade
entre 18 e 65 anos, independentemente do sexo, com IMC igual ou superior a 30
Kg/m² são considerados obesos. Já em crianças, a tabela utilizada será
diferente.
Mas o que causa a obesidade? Teoricamente, sempre que a
ingestão de alimentos for maior que o gasto de energia, haverá um acúmulo de
energia na forma de gordura no corpo. Dessa forma, a alimentação em excesso,
combinada com a falta de atividade física, é uma condição necessária para o
ganho de peso em excesso, mas não é a causa única. Ultimamente, é muito difícil
determinar uma única causa para a obesidade, pois vários fatores podem
contribuir para isso, como a ingestão aumentada de calorias, a diminuição da
atividade física, a idade, os fatores genéticos (características que passam de
pais para filhos) e os emocionais.
E como a obesidade pode ser prevenida? Por meio de uma
alimentação adequada e com a prática de atividade física, e você, como
educador(a), pode contribuir para a prevenção da obesidade uma vez que a
alimentação saudável deve ser estimulada desde a infância. Para se ter uma
alimentação saudável, você pode seguir as seguintes recomendações:
– Mantenha um peso saudável, controlando a ingestão de
alimentos e fazendo exercício físico;
– Utilize óleos de origem vegetal no preparo da comida e
diminua o consumo de gorduras animais;
– Aumente o consumo de frutas, verduras e legumes,
principalmente os da época, e cereais integrais;
– Use o sal e o açúcar em quantidades moderadas;
– Tome, diariamente, bastante água;
– Coma diversos tipos de alimentos em pelo menos três
refeições (café da manhã, almoço e jantar), além de dois lanches
intermediários;
– Faça das refeições um encontro agradável. Além disso, coma
devagar e em ambiente tranquilo, mastigando bem os alimentos;
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